sexta-feira, 3 de julho de 2015

Funk - Como e Quando surgiu no Mundo em que vivemos.

Muitas das vezes quando ouvimos a palavra funk logo pensamos no funk de periferia brasileira o funk que ouvimos no rádio e até no noticiario da tarde (haha), mas enfim, o funk não foi criado por brasileiros, foi criado bem antes do que pensamos, achamos que começou nas periferias cariocas, uma música de aspecto protestante, contra politica, contra conceitos sociais e a favor de conceitos liberais. Mas o funk é mais do que isso, quando começou.. não sei ao certo, *e aqui eu prefiro falar do que eu sei* e o que eu sei é que...

    Surgiu com os músicos negros norte americanos, que criaram o funk para ser algo mais sensual, mais lento, sexy e solto, com repetições nas letras (famosos riffis) para curtirem mais o swing da musica e assim ter uma musica mais dançante.
    Nas Jam Sessiom (Em música popular, como o jazz, jam significa tocar sem saber o que vem à frente, de improvisação). Nos clubes de jazz é comum que após o número principal, os músicos presentes sejam convidados para subir ao palco e tocar junto com a banda sem nenhum ensaio prévio. Essa prática também é conhecida no brasil como "dar uma canja". fonte: Wikipédia ). Os musicos já costumavam apimentar as músicas dizendo: Now, put some stank (stink/funk) on it!” (algo como “coloque mais ‘funk’ nisso!”).
    Nos anos 30 a palavra ja aparecia e era considerada uma palavra indecente, nos anos 60, quando “funk” e “funky” eram cada vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram consideradas indelicadas e inapropriadas para o uso em conversas eduacadas.
    A essência da expressão musical negra norte-americana tem suas raízes nos spirituals, nas canções de trabalho, nos gritos de louvor, no gospel e no blues.
    Na música mais conteporânea, o gospel o blues e suas variantes tendem a fundir-se.
    O funk torna assim uma fusão do soul, do jazz e do R&B.
James Brown, e o funk como gênero musicalSomente com as inovações de James Brown em meados dos anos 60 é que o funk passou a ser considerado um gênero distinto. Na tradição do R&B, estas bandas bem ensaiadas criaram um estilo instantaneamente reconhecível, repletos de vocais e côros de acompanhamento cativantes. Brown mudou a ênfase rítmica 2:4 do soul tradicional para uma ênfase 1:3, anteriormente associada com a música dos brancos - porém com uma forte presença da seção de metais. Com isto, a batida 1:3 virou marca registrada do funk 'tradicional'. A gravação de Brown feita em 1965, de seu sucesso "Papa's Got a Brand New Bag" normalmente é considerada como a que lançou o gênero funk, porém a música Outta Sight, lançada um ano antes, foi claramente um modelo rítmico para "Papa's Got a Brand New Bag." James Brown e os outros têm creditado a criação do gênero a Little Richard que em turnê com sua banda The Upsetters, com Earl Palmer na bateria, em meados dos anos 50, como sendo a primeira a colocar o funk na batida do rock 'n' roll. Após a sua saída temporária da música secular para se tornar um evangelista, alguns dos membros da banda Little Richard, se juntaram a Brown e à sua banda Famous Flames, começando uma sequência de sucessos em a partir de 1958.Década de 1970 e atualidadeNos anos 70, George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic, desenvolveu um tipo de funk mais pesado, influenciado pelo jazz e Rock psicodélico. As duas bandas tinham músicos em comum, o que as tornou conhecidas como 'Parliament-Funkadelic'. O surgimento do Parliament-Funkadelic deu origem ao chamado P-Funk', que se referia tanto à banda quanto ao subgênero que desenvolveu.
Outros grupos de funk que surgiram nos anos 70 incluindo: Mandrill, B.T. Express, Average White Band, The Main Ingredient, The Commodores, Earth, Wind & Fire, War, Lakeside,Brass Construction, KC and the Sunshine Band, Kool & The Gang, Chic, Cameo, Fatback, The Gap Band, Instant Funk, The Brothers Johnson, Ohio Players, Wild Cherry, Skyy, e músicos/cantores como Jimmy "Bo" Horne, Rick James, Chaka Khan, Tom Browne, Kurtis Blow (um dos precursores do rap), e os popstars Michael Jackson e Prince.Nos anos 80 o funk tradicional perdeu um pouco da popularidade nos EUA, à medida que as bandas se tornavam mais comerciais e a música mais eletrônica. Seus derivados, o rap e o hip hop, porém, começaram a se espalhar, com bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force (em parceria com Afrika Bambaataa). A partir do final dos anos 80, com a disseminação dos samplers, partes de antigos sucessos de funk (principalmente dos vocais de James Brown) começaram a ser copiados para outras músicas pelo novo fenômeno das pistas de dança, a house music.
Nesta época surgiu também algumas derivações do funk como o Electro que fazia grande uso de samplers, Caixas de ritmos e sintetizadores. Tais ritmos se tornaram COMBUSTÍVEL para os movimentos Break e Hip Hop.
Os anos 80 viram também surgir o chamado funk-metal (também conhecido como funk rock), uma fusão entre guitarras distorcidas de heavy-metal ou rock e a batida do funk, em grupos como Red Hot Chili Peppers (rock) e Primus (metal).



FONTE: Fonte da POSTAGEM.
   A partir da década de 80, o funk no Rio foi influenciado por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. A partir de 1989, quando os bailes começaram a atrair cada vez mais pessoas, foram lançadas músicas em português. As letras retratavam o cotidiano dos frequentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas. Na época, o funk falava sobre as drogas, as armas, os comandos, mas artistas desta fase, como Claudinho e Buchecha, evoluíram para outros tipos de tema. Ao mesmo tempo que as músicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns bailes começaram a ficar mais violentos e ser palco de "brigas de galeras", onde pessoas de dois lugares dividiam a pista em duas e quem ultrapassasse as fronteiras de um dos "lados", era agredido pela outra galera. A pressão da polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 acabaram com a violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo que as músicas se tornaram mais dançantes e as letras, mais sensuais. Esta nova fase do ritmo, descrita por alguns como o new funk, se tornou sucesso em todo o país e conquistou lugares antes dominados por outros ritmos, como o Carnaval baiano.     Recentemente o Funk tem se firmado como o ritmo mais ouvido e o mais influenciador da juventude carioca. Do morro ao asfalto o Funk conseguiu de uma maneira não muito usual, integrar as classes cariocas, tão grotescamente divididas na geografia da cidade. Ao falar sobre a realidade e atual situação do Rio de Janeiro de maneira irreverente e muitas vezes criminosa, curiosamente o Funk caiu nas graças da massa jovem. Seu ritmo envolvente e batida forte também contribuiram para essa adoração. Algumas letras eróticas e de duplo sentido também revelam uma criatividade e liberdade de expressão não comuns a outros estilos musicais no Brasil. O Funk ganha cada vez mais espaço fora do Rio e ganha reconhecimento internacional, sendo eleito umas das grandes sensações do verão europeu em 2005 e ser base para um hit de susesso da cantora MIA, "Bucky Done Gun". Com o nascimento de novas equipes de Funk e rádios de Funk, além do interesse cada vez maior nos bailes por parte da classe média, principalmente o baile do castelo das pedras, em Rio das Pedras, Zona Oeste, controlado por milícias cariocas e fora da atuação do tráfico de drogas, o Funk vem se firmando como um ritmo forte e crescente, sofrendo o mesmo processo de preconceito do samba, em seu início, nas também periferias e favelas cariocas.O funk carioca muitas vezes faz apologia as drogas e a violencia, por outro lado tem músicas feitas para falar da dificuldade que as pessoas da favela passam.O funk por muito tempo foi considerado música feita para periferia, hoje em dia muitos jovens de todas as classes, gostam e curtem a batida do funk.






MINHA OPNIÃO:


    Eu acredito que como qualquer outro estilo musical, o funk tem suas origens, sua história, e suas influências, e só podemos então formar uma opinião sobre, ao conhecermos elas, como vimos acima. O funk tem belas origens e boa história, adorei conhecer mais a fundo junto com os que também leem aqui.
    Mas o funk brasileiro, não o vejo assim com tão bons olhos como a fonte acima menciona. Vejo que o funk sim evoluiu, e cresceu e se tornou sensação, mas será que de forma positiva e participante para uma sociedade melhor e cidadãos melhores consigo mesmo? Creio eu que o funk se torno muito como forma de expressão, e que assim dizer ouzo a falar que "expressa qualquer coisa que vem a mente", acho que a música em sua totalidade é Arte, e como arte ela leva a pessoa se identificar com o trabalho a se conhecer e saber como ela é como pessoa, se encontrar, se realizar ou até mesmo esclarecer suas dúvidas, sentimentos, medos e etc. Mas o funk evolui para um lado forte e ousado, que diz muito sobre o artista e o lugar ou como ele vive ou que faz. Com poucas palavras ele tenta passar uma mensagem, ou as vezes penso que nem isso tenta. Confesso que acho o funk uma arma poderosa para se alcançar objetivos, tem letras fáceis e que fica na cabeça de qualquer um, só que essa "arma" muita das vezes penso que está em mãos erradas. Criações de letras já por si apelativas para diversos contextos e criação de versões como para o qual "proibidão" mudam assim a estratégia do funk que conhecemos mais a fundo hoje, que creio eu que era tratar de assuntos polêmicos como sexo, mas de maneira sutil, e envolvente. O funk sim uniu morro e asfalto, mas para qual propósito? em sua maioria vejo que a união não resultou em respeito e nem paz entre as classes. Mas faço aqui o contra ponto de que em sua minoria vejo que o funk brasileiro tem músicos que buscam uma interação pacifica que fazem a diferença e mostram resultados positivos para o sociedade e para si mesmo. E assim digo que respeito mas não curto funk em sua totalidade como a maioria.

Obrigado, espero que tenham gostado tanto quanto eu :)

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